Maos de vento olhos de dentro

No dia seguinte, como sempre, o Tico chegou da esco- la, almoçou, fez a lição de casa e foi sentar na calçada para olhar o céu. Alguns minutos depois, a menina ruiva já estava sen- tada na calçada ao lado dele. De vez em quando, dona Dora ia até a janela e dava uma espiada. E toda vez via a mesma coisa: o Tico e a menina conversavam e conversavam e riam, sempre com os olhos pendurados no céu.

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